quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Formas de prevenção contra perda de implante dentário, peri-implantite, reabsorções ósseas em implantes?

Vamos iniciar falando sobre a Peri-implantite, é  processo inflamatório que afeta os tecidos moles e duros em torno de implantes osseointegrados resultando em perda do osso de suporte, são patologias infecciosas.  Os seguintes indicadores de risco já foram identificados: má higiene bucal, histórico de periodontite, tabagismo, diabetes, consumo de álcool e fatores genéticos, sendo os três primeiros citados os que possuem maior grau de evidência.


 Com relação ao tratamento, várias as terapias propostas: irrigação da bolsa com clorexidina 0,12%, antibioticoterapia, aplicação de fibra de tetraciclina na bolsa peri-implantar, instrumentação mecânica com curetas de plástico, jato de ar abrasivo e polimento com taça de borracha e pasta.
  No entanto, se a perda óssea já tiver ocorrido, uma segunda etapa se faz necessária. Esta, por sua vez, consiste na descontaminação da superfície do implante que pode ser física ou química. A física consiste no alisamento da superfície do implante com brocas diamantadas, como também no jateamento com óxido de alumínio. Quimicamente, o jato de bicarbonato e o ácido cítrico apresentaram os melhores resultados. O uso de antibioticoterapia apresentou bons resultados na erradicação da infecção. Concluíram que a avaliação periodontal antes do tratamento, o controle de placa feitos periodicamente pelo profissional.






Estágios iniciais de peri-implantite podem ser tratados através do controle de placa, instrução de higiene oral, desinfecção da superfície do implante e bochechos com antimicrobianos . Tratamentos de estágios avançados de peri-implantite caracterizados pelo aumento da profundidade de sondagem, presença de exsudato e perda óssea podem ser tratados através de técnicas cirúrgicas ressectivas ou regenerativas .

www.drdanielborges.com.br


Fonte:Fabricio Batistin Zanatta1,3,4, Fabricio Ravanello2
, Raquel Pippi Antoniazzi3,4, Cassiano Kuchenbecker Rösing5

Rev. bras. odontol., Rio de Janeiro, v. 72, n. 1/2, p. 96-9, jan./jun. 2015








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